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Cidades Líquidas

Gustavo Minas | Brasília (DF)

Ensaio baseado na definição de “Modernidade Líquida”, de Zygmunt Bauman, sobre a transitoriedade das cidades e das transformações nas relações humanas que ocorrem a partir dela.

31 de ago. de 232 min de leitura
31 de ago. de 232 min de leitura

A definição de “Modernidade Líquida” de Baumann nos deixa clara a transitoriedade das cidades e das transformações nas relações humanas que ocorrem a partir dela. Baumann analisa os efeitos da globalização e da modificação das relações sociais e políticas após o fim da Segunda Guerra; a violência das ações que extinguiram a estabilidade, o equilíbrio social e político e, por último, o pós-modernismo caracterizado pelas mudanças científico-tecnológicas. Portanto, a disseminação acelerada dos meios de comunicação social e uso desenfreado das tecnologias, em sua análise, foi apenas um processo de expansão para a instabilidade e fragmentação do ver, do ser, estar, do tempo e do espaço. 

Gustavo registra o espaço simbólico, criando relações visuais entre o ser e o estar procurando-os em intervalos de espaço e tempos fluidos, líquidos. Nos seus registros, aponta o que Baumann ressalta em seus livros como as relações transitórias. Lugares que são construídos para garantir, em nome do medo, portanto, da segurança, o isolamento e desumanização nas relações sociais e culturais; esta transitoriedade que se aplica às paisagens urbanizadas em todos as grandes metrópoles.

Minas insere seu olhar na percepção de um espaço/tempo cibernético. A experiência de ir e vir é indicada em janelas espelhadas individuais. A realidade presente é a da internet onde quer que estejamos. Conhecemos o lugar pelo link, o sujeito, pelo perfil. A paredes são espelhos, as poucas janelas se abrem para dentro; as portas são túneis de telas planas; as escadas sobem automaticamente para o subsolo. O percurso é um mapa digital no qual sensores que decidem seu itinerário e indicam que você chegou a lugar nenhum.

Rosely Nakagawa

São Paulo, 2022

São Paulo, 2022

Marília, 2021

São Paulo, 2019

Nova Iorque, 2019

Brasília, 2022

São Paulo, 2021

Brasília, 2021

Brasília, 2021

São Paulo, 2014

Nova Iorque, 2019

Brasília, 2022

Lisboa, 2019

Cidade do México, 2022

Valência, 2022

Brasília, 2022

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